sábado, 20 de novembro de 2010

CONSCIÊNCIA NEGRA NA ESCOLA JOÃO PAULO I


ESCOLA ESTADUAL JOÃO PAULO I
Rua três, Bairro Regina, Belo Horizonte, MG

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(O Céu foi feito para brilharmos)

No dia 20 de Novembro a Escola Estadual João Paulo I abriu as comemorações da Semana da Consciência negra, esse dia é dedicado a reflexão sobre o negro no Brasil, 20 de novembro foi escolhido por coincidir com a data da morte de Zumbi dos Palmares, esse nasceu no Estado de Alagoas e se tornou líder do Quilombo dos Palmares, local onde os escravos refugiados se escondiam e lutavam de forma organizada por liberdade.

Os alunos do Ensino Medio montaram stand referentes ao tema.
Alguns alunos investigarão sobre as danças regionais brasileiras, que foram influenciadas pela cultura negra. Outros pesquisaram sobre as comidas. Que delícia! O 2º ano trouxe plantas de origem a
fricanas que são utilizadas pela medicina e as frutas de origem africana.
Existem muitos artistas negros que foram incluídos
na apresentação.
O grupo de Capoeira Arte do Brasil nos homenagearam com uma bela apresentação.
Vários alunos trouxeram o repertórios de samba, tocaram, dançaram e cantaram ao som de músicas originadas da cultura negra.
Parabéns aos professores e alunos que investiram nesta exposição de forma criativa e investigatória.
Sabendo-se que a sociedade deve muito aos negros, será muito difícil reparar os danos causados a estes. O tema é polêmico quanto a cota nas Faculdades, nos concursos e outros, porém e é fato esta dívida que a sociedade tem para com os negros. Andrea.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

REDAÇÃO: BRINCANDO COM A GRAMÁTICA



REDAÇÃO DE ALUNA DA UFPE

Redação feita por uma aluna do curso de Letras, da UFPE Universidade
Federal de Pernambuco (Recife), que venceu um concurso interno
promovido pelo professor titular da cadeira de Gramática Portuguesa.

Redação:

Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se
encontravam no elevador. Um substantivo masculino, com um aspecto
plural, com alguns anos bem vividos pelas preposições da vida. E o
artigo era bem definido, feminino, singular: era ainda novinha, mas
com um maravilhoso predicado nominal.

Era ingênua, silábica, um pouco átona, até ao contrário dele: um
sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanáticos por
leituras e filmes ortográficos. O substantivo gostou dessa situação:
os dois sozinhos, num lugar sem ninguém ver e ouvir. E sem perder essa
oportunidade, começou a se insinuar, a perguntar, a conversar.

O artigo feminino deixou as reticências de lado, e permitiu esse
pequeno índice. De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro:
ótimo, pensou o substantivo, mais um bom motivo para provocar alguns
sinônimos. Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando
o elevador recomeça a se movimentar: só que em vez de descer, sobe e
pára justamente no andar do substantivo. Ele usou de toda a sua flexão
verbal, e entrou com ela em seu aposto.

Ligou o fonema, e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma
fonética clássica, bem suave e gostosa. Prepararam uma sintaxe dupla
para ele e um hiato com gelo para ela. Ficaram conversando, sentados
num vocativo, quando ele começou outra vez a se insinuar.

Ela foi deixando, ele foi usando seu forte adjunto adverbial, e
rapidamente chegaram a um imperativo, todos os vocábulos diziam que
iriam terminar num transitivo direto.

Começaram a se aproximar, ela tremendo de vocabulário, e ele sentindo
seu ditongo crescente: se abraçaram, numa pontuação tão minúscula, que
nem um período simples passaria entre os dois.

Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula; ele
não perdeu o ritmo e sugeriu uma ou outra soletrada em seu apóstrofo.
É claro que ela se deixou levar por essas palavras, estava totalmente
oxítona às vontades dele, e foram para o comum de dois gêneros.

Ela totalmente voz passiva, ele voz ativa. Entre beijos, carícias,
parônimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais: ficaram uns
minutos nessa próclise, e ele, com todo o seu predicativo do objeto,
ia tomando conta.

Estavam na posição de primeira e segunda pessoa do singular, ela era
um perfeito agente da passiva, ele todo paroxítono, sentindo o pronome
do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular.

Nisso a porta abriu repentinamente. Era o verbo auxiliar do edifício.
Ele tinha percebido tudo, e entrou dando conjunções e adjetivos nos
dois, que se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições,
locuções e exclamativas. Mas ao ver aquele corpo jovem, numa
acentuação tônica, ou melhor, subtônica, o verbo auxiliar diminuiu
seus advérbios e declarou o seu particípio na história.

Os dois se olharam, e viram que isso era melhor do que uma metáfora
por todo o edifício. O verbo auxiliar se entusiasmou e mostrou o seu
adjunto adnominal. Que loucura, minha gente. Aquilo não era nem
comparativo: era um superlativo absoluto.

Foi se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele
predicativo do sujeito apontado para seus objetos. Foi chegando cada
vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo,
propondo claramente uma mesóclise-a-trois. Só que as condições eram
estas: enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria ao gerúndio do
substantivo, e culminaria com um complemento verbal no artigo
feminino.

O substantivo, vendo que poderia se transformar num artigo indefinido
depois dessa, pensando em seu infinitivo, resolveu colocar um ponto
final na história: agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo,
jogou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua
portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa
conclusiva.
Concordâncias verbais, nominais, adequação ao ponto, a vírgula ao sujeito e substantivo... UFF..
Isto não é para qualquer pessoa.
Parabéns para aluna que não teve o nome divulgado....
Andrea

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

CENTENÁRIO DE TANCREDO NEVES


Quatro de março de 2010, Tancredo Neves completaria 100 anos
A exposição traça um panorama da vida e obra de um dos mais importantes nomes da política brasileira, o mineiro Tancredo Neves. O ex-governador de Minas Gerais é, até hoje, um símbolo da construção democrática nacional. Dividida em salas, a mostra apresenta documentos, fotografias, notícias e memórias que revelam ao público a trajetória de um verdadeiro ícone nacional, marcado pela habilidade em manter o diálogo entre correntes ideológicas distintas. Confira cada uma delas:
A Origem Esta sala, estão expostos testemunhos da trajetória do homem Tancredo. São documentos, fotos, notícias e memórias que retratam suas origens e revelam seu contexto familiar, sua infância, os vínculos primordiais com sua terra e o contexto em que se formou o homem político.
O Caminho Nesta, a trajetória política de Tancredo Neves, percorrendo os principais cargos e datas da sua formação política, aparecem e mostram as etapas fundamentais do caminho político do estadista sanjoanense. Em 1984, ano que marcou indelevelmente a história nacional, a liderança de Tancredo convergiu para um consenso generalizado, despertando sentimentos inéditos de esperança.
A Habilidade Política Ao longo de sua carreira política, de 1934 a 1985, Tancredo se mostrou um grande mediador entre as diferentes forças políticas. Moderado nas palavras foi personagem central nos grandes impasses institucionais vividos pelo Brasil na segunda metade do século XX. Como político habilidoso soube alcançar, mesmo nos momentos mais delicados, resultados em favor do país por meio do diálogo com forças opostas.
A Construção da Democracia No dia 14 de agosto de 1984, Tancredo Neves deixou o governo do Estado de Minas Gerais para se candidatar à Presidência da República. Após vinte anos de ditadura militar, tanto a população, quanto segmentos de oposição ao governo militar se mobilizaram para a realização de eleições diretas para a Presidência da República. Quando a emenda Dante de Oliveira, que previa eleições diretas, foi rejeitada pela Câmara dos Deputados, amplos setores da oposição se voltaram para o nome de Tancredo como alternativa para pôr fim à ditadura.
A Dor Em 14 de março, horas antes da posse, o primeiro presidente democrático após vinte anos de ditadura militar sofreu uma indisposição e foi hospitalizado. Esta sala é dedicada à emoção que tomou conta do país nas semanas que antecederam a morte de Tancredo. As imagens re-constroem a evolução dramática desses dias como uma transmissão em tempo real, mostrando a dor dos brasileiros diante da perda iminente do primeiro presidente da Nova República. Tancredo havia se tornado símbolo da esperança coletiva.
Lavra de ideias Esta sala, que tem seu centro na máscara mortuária do presidente Tancredo Neves, é um lugar de reflexão, silêncio e respeito. Em um jogo de refrações, reflexos e referências, os ecos das salas anteriores germinam aqui e dão vida ao universo conceitual do grande líder brasileiro. Post Scriptum A morte de Tancredo provocou uma comoção nacional como nunca antes se viu no Brasil. Sua trajetória de vida causou reflexões fundamentais que contribuíram para a construção da identidade brasileira democrática contemporânea. Muito foi dito sobre Tancredo durante sua vida e depois de sua morte. Nesta sala, são expostos alguns pensamentos sobre seu caminho.

domingo, 15 de agosto de 2010

DRUMMOND

Como atividade obrigatória e prazerosa da Fundação Helena Antipoff, tive oportunidade de participar do FIT.
O Festival Internacional de Teatro acontecerá do dia 5-15 de Agosto.

Entre várias atrações O Grupo Ponto de Partida, apresenta no teatro a Peça Drummond em que os artistas interagem com poemas, músicas e danças.

O Grupo é da cidade de Barbacena e nesta peça seguem uma trajetória com um suave encantamento no palco. Com roupas de época mesclam a literatura.

Belo Horizonte é palco de várias atividades teatrais de palco e rua.


quarta-feira, 30 de junho de 2010

FUNDAÇÃO HELENA ANTIPOFF

O 4º período de Letras mais uma
conquista, uma vitória.
Momentos difíceis encontramos
e superamos.
A mente que se abre a uma nova ideia
jamais voltará ao tamanho original.
No meio de qualquer dificuldade
encontra-se a oportunidade.
Educação é o que resta depois de ter esquecido
tudo que aprendemos na escola.
A teoria acaba, mais cedo ou mais tarde,
assinalada pela experiência.
(Albert Einstem).

terça-feira, 15 de junho de 2010

FUNDAÇÃO HELENA ANTIPOFF

Adeus ao 3º Período de Letras

Aos amigos e professores que se foram, Saudades. De onde vem este sentimento

Que de uma hora para outra nos arrebate

Será que vem pela falta de algo. Ou pela perda

Ou tavez a distância?

Sinto saudades.

Saudades de um amigo. Que conhecí ha um tempo

e que muito me cativou.

Este amigo não imagina. O quanto me alegra

Quando me escreve. Quando me liga

Ou quando conversamos.

São saudades o que me fazem ver. Quão importante

És para mim. (Thiago Fernando)

quarta-feira, 2 de junho de 2010

ATIVIDADE INFANTO-JUVENIL NA FUNDAÇÃO HELENA ANTIPOFF


O FILME AMÉLIE POULAIN
A pedido da Prof. Sandra Cardoso Mestra e Doutora Literária assistimos ao filme O Fabuloso Destino de Amélie Poulain.
O filme conta a história de uma menina solitária com pequenos desejos, como abraçar o pai. O pai a tocava apenas uma vez no mês quando escutava-lhe o coraçãozinho, este acelerava, o pai diagnosticou um problema cardíaco assim Amélie não podia frequentar a escola sendo orientada por sua mãe que veio a falecer em um acidente.
Amélie Polain resolve deixar o subúrbio onde vivia com seu pai, este se dedicava a construir no jardim um altar em homenagem a esposa falecida. A meiga filha começa a trabalhar em um café em que as personagens possuiam bizarras manias.
A noticia da morte de Lady Di faz com que Amélie encontre uma caixa de brinquedos guardada a quarenta anos e quando encontra seu dono e a felicidade deste, Amélie resolve com pequenos gestos levar esta alegria às pessoas que a cercam. Agora resolve encontrar seu amor de uma forma lúdica que esconde sua timidez.
Enfim o filme trabalha com o narrador oniciente, unipresente e personagem narrador. A princípio trata-se de um filme estranho. As cores fortes refletem os sentimentos da pragonista; paixão, raiva, tristeza. Todos personagens possuem manias. Foi necessário assistir mais de uma vez para que eu pudesse perceber a sensibilidade do autor em descrever detalhes simples porém significantes na vida de Amélie e em nossas vidas. Quem não tem uma mania ou um pequeno desejo? Sonhar não custa nada, mas realizar requer um investimento seja pequeno ou grande, vale a pena. Andrea

domingo, 18 de abril de 2010

ATIVIDADE CULTURAL DA FUNDAÇÃO HELENA ANTIPOFF, MUSICAL AV.Q

Após a sugestão de minha professora Mancine( kisses and greet) para assistirmos a peça musical "Av. Q" em cartaz no Palácio das Artes. Tive este privilégio.

No palco, atores e bonecos contam a história de Princeton, um jovem recém-formado que vai para a capital em busca de uma nova vida, repleto de sonhos, mas sem dinheiro. Trata-se de uma produção musical que aborda temas como a descoberta do sexo e do amor, a homossexualidade, o desemprego, a navegação na Internet, especialmente em busca de pornografia, entre outros, compondo uma galeria de personagens que travam árdua luta pela sobrevivência, mas sem nunca perder o bom humor.

Charles Möller e Cláudio Botelho são os responsáveis pela adaptação e direção da peça, espetáculo em cartaz na Broadway ganhou versão para a realidade brasileira A transposição para a realidade brasileira leva para o palco a versão sofisticada, que valoriza características da cultura local. “Só não mudaram os nomes dos personagens. O humor e a piada são muito próprios de cada povo e da maneira como as pessoas se comportam”, explica. A trilha sonora também acompanha essa lógica. Não é um espetáculo infanil.http://www.divirta-se.uai.com.br/html/sessao_11/2010/04/15/ficha_teatro/id_sessao=11&id_noticia=23056/ficha_teatro.shtml
Enfim além de conseguir fotos e o autógrafo com alguns personagens, diverti-me muito, os artistas, cantores e interpretes foram perfeitos em suas apresentações, houve interação entre os personagens( bonecos, humanos) e com a plateia. Nos bastidores todos
foram atenciosos, realmente valeu a pena. Indico este musical a todos que apreciam a arte.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

ENEIDA DE VIRGILIO



Após leitura obrigatória da epopeia de Virgílio, não pude deixar de postar. A princípio trata-se de uma obra de difícil compreensão. "Eneida" epopeia latina começou a ser escrita em um momento conturbado de Roma, esta se encontrava devastada pelas guerras, com a morte de Cesar assim é travado uma luta pelo poder.
Octávio Augusto sobrinho e filho adotivo de César, portanto pertencente à gens iulia, passa a ser o único senhor desta república. No ano 2a.c estabelece definitivamente a Roma Imperial. Com a finalidade de exaltar o imperador, Virgílio resolve escrever a grande obra poética Eneida.

Epopeia celebra o herói e seus feitos, seja ele indivíduo que encarna os sentidos e anseios de uma coletividade. (Carlos António Kalil Tannus).

Virgílio resolve cantar à Augusto o divino indiretamente. Cria uma epopeia com traços Homéricos com elementos como, o maravilhoso, as cenas de guerras, a descida ao mundo ao mundo dos mortos e outros. Das obras Alexandrinas é utilizado a brevidade, os 48 cantos da Odisseia, passam a ser 12 cantos em Eneida.

Eneida e composta de cantos criados por Virgílio que celebra o grande herói Eneias. O verdadeiro herói desta epopeia é o povo romano.
Eneias filho da deusa Vênus, foge de Tróia quando esta foi destruida pelos Gregos, sua "fatum" destino, que entre outros deveria construir um novo império. Por se tratar de uma grande e interessante obra, Eneida contem elementos mitológicos e historiograficos da grande Roma, para que esta não ficasse longe da realidade política e de seu rei Octávio Augusto, que foi exaltado até a sua descendencia. Existe a personagens como a rainha Dido de Cartago que não posso deixar de mencionar, pois Eneias mesmo amando-a abriu mão do reino e de seu amor pela "fides" que é a amizade, fidelidade características de Eneias, este cumpriu sua "fides" primeiramente com os deuses deixando sua rainha que ardia em chamas.
Na descida de Eneias ao mundo inferior este encontra seu pai Anquises, que lhe mostra os futuros Reis de Roma e sua grandeza. No Vale das Lágrimas Eneias encontra a rainha Dido que não o perdoa. Este Vale não existe na Odisseia de Homero. O escudo feito por Vulcano a pedido de Vênus, contém cenas da história de Roma até o início do reinado de Augusto.
Existe o relato da guerra travada pelos deuses, Vênus mãe de Eneias que o protege, enquanto Juno arma ciladas para o troiano por temer que o guerreiro destrua a Cidade em que é adorada, Júpiter o Poderoso procura a conciliação e declara que Juno será adorada em uma Cidade muito maior. Podemos afirmar que esta paz celebrada entre os deuses simboliza a pacificação de Roma simbolizada por Augusto
No último canto, Eneias vence seu poderoso inimigo e rival Turno, demonstrando pela primeira vez sua ira quando vê o escudo de seu amigo de posse de Turno, mesmo este pedindo clemencia Eneias o mata e considera-se vingado.
Comentário; a leitura desta obra foi possível devido a orientação da professora de Greco-latino e as apostilas de Carlos Antonio Kalil "As Formas do Épico" e "Literatura Latina" de Cardoso, Zeua de Almeida.


domingo, 28 de fevereiro de 2010

SITES DESTINADOS A CONSTRUÇÃO DA LEITURA CRÍTICA




Estes sites além de serem destinados a construção de textos críticos,


trazem informações atualisadas. Neste primeiro link você encontrará vídeos usados na França em uma campanha contra a Aids muito interessante. Sujetão de poemas críticos, professores em baixa e outras postagens imperdíveis.


EIS AS NOVIDADES DO 1º UPGRADING DO PORTAL LEITURA CRÍTICAREVISTA VIRTUAL nº 02 (março-abril)Tema: "Porquês da Leitura: refletir e transformar"Leia: http://www.leituracritica.com.br/rev10/capas/rev01.htmAtenção: Nºs anteriores permanecem no ar para consultas


MEDIAÇÃO Aqui se pretende uma área de entretenimento e atualização dos professores Navegue pelas seções:
Entre os livros de Carlos Drummond
está disponível 305 livros para leitura
PESQUISA nº 02 (março-abril)Tema: Bases gerais para a investigação da leitura - PARTE 2Seja um pesquisador: http://www.leituracritica.com.br/pesquisa10/pesq002.htmLOJAAlém da livraria, apresentamos CAMISETAS COM FRASES SOBRE O UNIVESRO DA LEITURA, numa seleção de Ezequiel Theodoro da Silva. São 7 opções de frases para você escolher e encomendar antes que acabe o estoque.https://leituracritica.lojapronta.net/Quizz, vivências, links e muito mais, em esforço colaborativo pela melhoria do ensino da leitura no Brasil!! Visite e confira!PORTAL LEITURA CRÍTICA"Por onde a navegação já é uma lição!"Acesse e divulgue entre todos os professores que você conhecerhttp://www.leituracritica.com.br/
Estes sites foram sugestão da professora Maria Alzira.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

DEUSES GREGOS E ROMANOS

ATIVIDADE DE LITERATURA GRECO-LATINA II
Iniciamos o estudo da cultura romana em Literatura Greco-Latina II ministrada pela professora Tereza. Os romanos explicam a origem desta cidade através do mito de Rômulo e Remo, filhos do deus Marte e para os gregos Ares que se apaixona pela sacerdotiza Silvia de origem nobre. Segundo a mitologia romana, os gêmeos foram jogados no rio Tibre, Resgatados pela loba Capitolina que os amamentou, foram criados posteriormente por um casal de pastores. Adultos, retornam a cidade natal de Alba Longa e ganham terras para fundar uma nova cidade. Os gêmeos travaram uma batalha para reinar.

ZEUS

Zeus para os gregos e Júpter para os romanos. Segundo a mitologia grega, ele teria nascido da União de Réia e Cronos. Seu pai Cronos (deus do tempo), tinha o costume de engolir seus filhos com medo de que um deles lhe tirasse o trono.
No entanto, quando Zeus nasceu, Réia embebedou Cromos e este vomitou todos os filhos que se uniram e mataram o pai. Zeus é o deus do fogo e possui raios
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ARTEMIS

Artemis para os gregos e Diana para os romanos. A Diana dos romanos, era a deusa-virgem da lua, irmã gêmea de Apolo, poderosa caçadora e protetora das cidades, dos animais e das mulheres. Na Ilíada de Homero, desempenhou importante papel na Guerra de Tróia, ao lado dos troianos.

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HEFAISTOS OU EFESTOS

Hefestos ou Hefaistos no grego e Vulcano para os romanos. Deus ferreiro o deus romano do fogo, filho de Júpiter e de Juno ou ainda, segundo alguns mitólogos, somente de Juno com o auxílio do Vento. Foi lançado aos mares devido à vergonha de sua mãe pela sua deformidade, foi, porém, recolhido por Tetis e Eurínome, filhas do Oceanus. Noutras versões, mesmo recém-nascido, que Júpiter o teria lançado do Monte Olimpo abaixo. A esse fato de deveria a sua deformidade, pois Vulcano era coxo. Sua figura era representada como um ferreiro. Era ele quem forjava os raios, atributo de Júpiter. Este deus, o mais feio de todos, era o marido de Vênus (a Afrodite grega), a deusa da beleza e do amor, que, aliás, lhe era tremendamente infiel. No entanto, Vulcano forjou armas especiais para Eneias. Em certa altura, Vulcano preparou uma rede com que armadilhou a cama onde Vênus e Marte mantinham uma relação adúltera. Deste modo o deus ferreiro conseguiu demonstrar a infidelidade da sua esposa, que, no entanto foi perdoada por Júpiter.

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ATENAS

Atenas ou Palas para os gregos e Minerva para os romanos. Deusa virgem, padroeira das artes domésticas, da sabedoria e da guerra. Palas nasceu já adulta, na ocasião em que Zeus teve uma forte dor de cabeça e mandou que Hefaistos, o deus ferreiro, lhe desse uma machadada na fronte; daí saiu Palas Atena. Sob a proteção dessa deusa floresceu Atenas, em sua época áurea. Dizia-se que ganhou a devoção dos atenienses quando presenteou a humanidade com a oliveira, árvore principal da Grécia.

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HERA
Hera para os gregos e Juno para os romanos. Deusa do casamento, irmã e esposa de Zeus. Retratada como ciumenta e agressiva, odiava e perseguia as amantes de Zeus e os filhos de tais relacionamentos, tanto que tentou matar Hércules quando este era apenas um bebê. O único filho de Zeus que ela não odiava, antes gostava, era Hermes e sua mãe Maia, porque ficou surpresa com a sua inteligência. Possuía sete templos na Grécia. Mostrava apenas seus olhos aos mortais e usava uma pena do seu pássaro para marcar os locais que protegia. Hércules destruiu seus sete templos e, antes de terminar sua vida mortal, aprisionou-a em um jarro de barro que entregou a Zeus. Depois disso, ele foi aceito como deus do Olimpo.Hera era muito vaidosa e sempre quis ser
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HERMES
Hermes para os gregos e Mercúrio para os Romanos. Filho de Zeus e mensageiro dos mortais, era também protetor dos rebanhos e do gado, dos ladrões, era guardião dos viajantes e protetor dos oradores e escritores.
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DIONÍSO

Dioníso para os gregos e Baco para os romanos.Era o deus do vinho e da fertilidade. Filho de Zeus e uma mortal, foi alvo do ciúme de Hera, que matou sua mãe e transtornou o seu juízo. Assim, Dionísio vagueava pela terra, rodeado de sátiros e mênades. Era o símbolo da vida dissoluta. ------------------------------------------------------------------------------

POSEIDON Poisedon para os gregos e Netuno para os romanos.É o deus do mar e dos terremotos, foi quem deu os cavalos para os homens. Apesar disso, era considerado um deus traiçoeiro, pois os gregos não confiavam nos caprichos do mar.

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MARTE

Marte é o deus romano das guerras, que corresponde a Ares na mitologia grega. Inicialmente Marte era considerado o deus da vegetação e da força geradora da natureza: era uma divindade agrícola. Era o responsável pelo aparecimento dos primeiros ramos e das primeiras flores durante o início da primavera em Roma sendo este fato comemorado com um festival em consagração a Marte. O mês de Março se origina de Marte, e é o mês que marca o início da primavera em Roma.
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Trata-se de um assunto interessante pois não existem documentos que relatam a origem de Roma, os pequenos fragmentos existentes desta época é uma mistura de mitologia, historia e críticas de poucos autores.

sábado, 30 de janeiro de 2010

CECÍLIA MEIRELES


Vôo

Alheias e nossas
as palavras voam.
Bando de borboletas multicores,
as palavras voam
Bando azul de andorinhas,
bando de gaivotas brancas,
as palavras voam.
Viam as palavras como águias imensas.
Como escuros morcegos como negros abutres,
as palavras voam.
Oh! alto e baixo em círculos e retas acima de nós,
em redor de nós as palavras voam. E às vezes pousam.

CECÍLIA MEIRELES

O MENINO AZUL



O menino quer um burrinho
para passear.
Um burrinho manso,
que não corra nem pule,
mas que saiba conversar.

O menino quer um burrinho
que saiba dizer
o nome dos rios,
das montanhas, das flores,
— de tudo o que aparecer.

O menino quer um burrinho
que saiba inventar histórias bonitas
com pessoas e bichos
e com barquinhos no mar.
E os dois sairão pelo mundo
que é como um jardim
apenas mais largo
e talvez mais comprido
e que não tenha fim.

(Quem souber de um burrinho desses,
pode escrever para a Ruas das Casas,
Número das Portas,
ao Menino Azul que não sabe ler.)
Cecília Meireles

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

CECILIA MEIRELES


CAÃO DA INDIAZINHA


NA, na,
mas porque chora essa menina?
Pela flor do maracujá.

Mas, se eu lhe der uma conchinha,
a menina se calará?
Aána, aáni na na.

Na, na,
se eu lhe der a asa da andorinha,
a cantiga do sabiá?
Aáni, aáni, na na

Na, na,
nada disse: que esta menina
quer a flor do maracujá.

Na, na.
E ela a quer apanhar sozinha !
E chora que chora a menina
pela flor do maracujá.
Na na.


Cecília Meireles

Cecília Meireles - Obra Poética da Editora Nova Aguilar
(Você vai encontrar esse poema na página 738)

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

CECILIA MEIRELES


CHOVEM DUAS CHUVAS

Chovem duas chuvas:
de água e de jasmins
por estes jardins
de flores e de nuvens.
Sobem dois perfumes
por estes jardins:
de terra e jasmins,
de flores e chuvas.

E os jasmins são chuvas
e as chuvas,jasmins,
por estes jardins
de perfume e nuvens



SONHOS DA MENINA

A flor com que a menina sonha
está no sonho?
ou na fronha?

Cecília Meireles

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

A BAILARINA


A BAILARINA

Esta menina tão pequenina

quer ser bailarina.

Não conhece nem dó

nem ré mas sabe ficar

na ponta do pé.

Não conhece nem mi nem fá

mas inclina o corpo para cá e para lá.

Não conhece nem lá nem si,

mas fecha os ohos e sorri.

Roda, roda, roda com os bracinhos no ar

e não fica tonta nem sai do lugar.

Põe no cabelo uma estrela

e um véu e diz que caiu do céu.

Esta menina tão pequenina

quer ser bailarina.

Mas depois esquece todas as danças,

e também quer dormir como as outras crianças

Cecilia Meireles.

Cecilia Meireles Na Fundação Helena Antipoff

\BIOGRAFIA DE CECÍLIA MEIRELES

Cecília Benevides de Carvalho Meireles nasceu
na cidade do Rio de Janeiro em 7 de novembro de 1901, na Tijuca.

Rio de Janeiro na época do nascimento da Cecília
O começo da sua vida foi marcado por situações difíceis .
Seu papai Carlos Alberto morreu 3 meses antes dela nascer
e sua mamãe Matilde faleceu quando ela tinha 3 anos .
Mas ela não ficou sózinha, ela tinha uma avó muito especial chamada Jacinta.

Na casa havia um mundo encantado : o mundo dos livros !
Cecília já gostava dos livros antes mesmo de aprender a ler .

Escreveu o seu primeiro poema aos 9 anos.
Cecília era uma ótima aluna, até ganhou uma medalha de ouro
das mãos do poeta Olavo Bilac.



Aos 16 anos Cecília já era professora e aos 18
já havia lançado o seu primeiro livro.

Em 1934, organiza a primeira biblioteca infantil do Rio de Janeiro,
ao dirigir o Centro Infantil, foi um dos projetos mais ambiciosos
e um espaço onde Cecília Meireles pôde desenvolver sua criatividade
e seu empenho em favor da literatura infantil.
Situada em Botafogo, era conhecida pela população como Pavilhão Mourisco

Um dia perguntaram para a Cecília ,
qual era o seu escritor preferido.
Ela respondeu que gostava de todos os escritores
que escreviam bem.
Mas Cecília gostava de um livro que ela julgava especial :
O DICIONÁRIO !

Além de escritora , professora, educadora,
Cecília também foi jornalista.
Faleceu no Rio de Janeiro no dia 9 de novembro de 1964 .


Sempre que leio Cecilias Meireles e outros poetas
viajo com seus contos e poemas atravez dos tempos,
volto a ser criança. Andrea.