sábado, 20 de novembro de 2010
CONSCIÊNCIA NEGRA NA ESCOLA JOÃO PAULO I
terça-feira, 16 de novembro de 2010
REDAÇÃO: BRINCANDO COM A GRAMÁTICA
REDAÇÃO DE ALUNA DA UFPE
Redação feita por uma aluna do curso de Letras, da UFPE Universidade
Federal de Pernambuco (Recife), que venceu um concurso interno
promovido pelo professor titular da cadeira de Gramática Portuguesa.
Redação:
Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se
encontravam no elevador. Um substantivo masculino, com um aspecto
plural, com alguns anos bem vividos pelas preposições da vida. E o
artigo era bem definido, feminino, singular: era ainda novinha, mas
com um maravilhoso predicado nominal.
Era ingênua, silábica, um pouco átona, até ao contrário dele: um
sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanáticos por
leituras e filmes ortográficos. O substantivo gostou dessa situação:
os dois sozinhos, num lugar sem ninguém ver e ouvir. E sem perder essa
oportunidade, começou a se insinuar, a perguntar, a conversar.
O artigo feminino deixou as reticências de lado, e permitiu esse
pequeno índice. De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro:
ótimo, pensou o substantivo, mais um bom motivo para provocar alguns
sinônimos. Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando
o elevador recomeça a se movimentar: só que em vez de descer, sobe e
pára justamente no andar do substantivo. Ele usou de toda a sua flexão
verbal, e entrou com ela em seu aposto.
Ligou o fonema, e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma
fonética clássica, bem suave e gostosa. Prepararam uma sintaxe dupla
para ele e um hiato com gelo para ela. Ficaram conversando, sentados
num vocativo, quando ele começou outra vez a se insinuar.
Ela foi deixando, ele foi usando seu forte adjunto adverbial, e
rapidamente chegaram a um imperativo, todos os vocábulos diziam que
iriam terminar num transitivo direto.
Começaram a se aproximar, ela tremendo de vocabulário, e ele sentindo
seu ditongo crescente: se abraçaram, numa pontuação tão minúscula, que
nem um período simples passaria entre os dois.
Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula; ele
não perdeu o ritmo e sugeriu uma ou outra soletrada em seu apóstrofo.
É claro que ela se deixou levar por essas palavras, estava totalmente
oxítona às vontades dele, e foram para o comum de dois gêneros.
Ela totalmente voz passiva, ele voz ativa. Entre beijos, carícias,
parônimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais: ficaram uns
minutos nessa próclise, e ele, com todo o seu predicativo do objeto,
ia tomando conta.
Estavam na posição de primeira e segunda pessoa do singular, ela era
um perfeito agente da passiva, ele todo paroxítono, sentindo o pronome
do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular.
Nisso a porta abriu repentinamente. Era o verbo auxiliar do edifício.
Ele tinha percebido tudo, e entrou dando conjunções e adjetivos nos
dois, que se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições,
locuções e exclamativas. Mas ao ver aquele corpo jovem, numa
acentuação tônica, ou melhor, subtônica, o verbo auxiliar diminuiu
seus advérbios e declarou o seu particípio na história.
Os dois se olharam, e viram que isso era melhor do que uma metáfora
por todo o edifício. O verbo auxiliar se entusiasmou e mostrou o seu
adjunto adnominal. Que loucura, minha gente. Aquilo não era nem
comparativo: era um superlativo absoluto.
Foi se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele
predicativo do sujeito apontado para seus objetos. Foi chegando cada
vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo,
propondo claramente uma mesóclise-a-trois. Só que as condições eram
estas: enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria ao gerúndio do
substantivo, e culminaria com um complemento verbal no artigo
feminino.
O substantivo, vendo que poderia se transformar num artigo indefinido
depois dessa, pensando em seu infinitivo, resolveu colocar um ponto
final na história: agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo,
jogou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua
conclusiva.
Andrea
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
CENTENÁRIO DE TANCREDO NEVES
domingo, 15 de agosto de 2010
DRUMMOND
quarta-feira, 30 de junho de 2010
FUNDAÇÃO HELENA ANTIPOFF
terça-feira, 15 de junho de 2010
FUNDAÇÃO HELENA ANTIPOFF
Adeus ao 3º Período de Letras
Aos amigos e professores que se foram, Saudades. De onde vem este sentimento
Que de uma hora para outra nos arrebate
Será que vem pela falta de algo. Ou pela perda
Ou tavez a distância?
Sinto saudades.
Saudades de um amigo. Que conhecí ha um tempo
e que muito me cativou.
Este amigo não imagina. O quanto me alegra
Quando me escreve. Quando me liga
Ou quando conversamos.
São saudades o que me fazem ver. Quão importante
És para mim. (Thiago Fernando)
quarta-feira, 2 de junho de 2010
ATIVIDADE INFANTO-JUVENIL NA FUNDAÇÃO HELENA ANTIPOFF
O filme conta a história de uma menina solitária com pequenos desejos, como abraçar o pai. O pai a tocava apenas uma vez no mês quando escutava-lhe o coraçãozinho, este acelerava, o pai diagnosticou um problema cardíaco assim Amélie não podia frequentar a escola sendo orientada por sua mãe que veio a falecer em um acidente.
Amélie Polain resolve deixar o subúrbio onde vivia com seu pai, este se dedicava a construir no jardim um altar em homenagem a esposa falecida. A meiga filha começa a trabalhar em um café em que as personagens possuiam bizarras manias.
A noticia da morte de Lady Di faz com que Amélie encontre uma caixa de brinquedos guardada a quarenta anos e quando encontra seu dono e a felicidade deste, Amélie resolve com pequenos gestos levar esta alegria às pessoas que a cercam. Agora resolve encontrar seu amor de uma forma lúdica que esconde sua timidez.
Enfim o filme trabalha com o narrador oniciente, unipresente e personagem narrador. A princípio trata-se de um filme estranho. As cores fortes refletem os sentimentos da pragonista; paixão, raiva, tristeza. Todos personagens possuem manias. Foi necessário assistir mais de uma vez para que eu pudesse perceber a sensibilidade do autor em descrever detalhes simples porém significantes na vida de Amélie e em nossas vidas. Quem não tem uma mania ou um pequeno desejo? Sonhar não custa nada, mas realizar requer um investimento seja pequeno ou grande, vale a pena. Andrea
domingo, 18 de abril de 2010
ATIVIDADE CULTURAL DA FUNDAÇÃO HELENA ANTIPOFF, MUSICAL AV.Q
Charles Möller e Cláudio Botelho são os responsáveis pela adaptação e direção da peça, espetáculo em cartaz na Broadway ganhou versão para a realidade brasileira A transposição para a realidade brasileira leva para o palco a versão sofisticada, que valoriza características da cultura local. “Só não mudaram os nomes dos personagens. O humor e a piada são muito próprios de cada povo e da maneira como as pessoas se comportam”, explica. A trilha sonora também acompanha essa lógica. Não é um espetáculo infanil.http://www.divirta-se.uai.com.br/html/sessao_11/2010/04/15/ficha_teatro/id_sessao=11&id_noticia=23056/ficha_teatro.shtml
quinta-feira, 1 de abril de 2010
ENEIDA DE VIRGILIO
domingo, 28 de fevereiro de 2010
SITES DESTINADOS A CONSTRUÇÃO DA LEITURA CRÍTICA
sábado, 6 de fevereiro de 2010
DEUSES GREGOS E ROMANOS
Iniciamos o estudo da cultura romana em Literatura Greco-Latina II ministrada pela professora Tereza. Os romanos explicam a origem desta cidade através do mito de Rômulo e Remo, filhos do deus Marte e para os gregos Ares que se apaixona pela sacerdotiza Silvia de origem nobre. Segundo a mitologia romana, os gêmeos foram jogados no rio Tibre, Resgatados pela loba Capitolina que os amamentou, foram criados posteriormente por um casal de pastores. Adultos, retornam a cidade natal de Alba Longa e ganham terras para fundar uma nova cidade. Os gêmeos travaram uma batalha para reinar.
ZEUS
Zeus para os gregos e Júpter para os romanos. Segundo a mitologia grega, ele teria nascido da União de Réia e Cronos. Seu pai Cronos (deus do tempo), tinha o costume de engolir seus filhos com medo de que um deles lhe tirasse o trono.
No entanto, quando Zeus nasceu, Réia embebedou Cromos e este vomitou todos os filhos que se uniram e mataram o pai. Zeus é o deus do fogo e possui raios
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ARTEMIS
Artemis para os gregos e Diana para os romanos. A Diana dos romanos, era a deusa-virgem da lua, irmã gêmea de Apolo, poderosa caçadora e protetora das cidades, dos animais e das mulheres. Na Ilíada de Homero, desempenhou importante papel na Guerra de Tróia, ao lado dos troianos.
ATENAS
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HERA
Hera para os gregos e Juno para os romanos. Deusa do casamento, irmã e esposa de Zeus. Retratada como ciumenta e agressiva, odiava e perseguia as amantes de Zeus e os filhos de tais relacionamentos, tanto que tentou matar Hércules quando este era apenas um bebê. O único filho de Zeus que ela não odiava, antes gostava, era Hermes e sua mãe Maia, porque ficou surpresa com a sua inteligência. Possuía sete templos na Grécia. Mostrava apenas seus olhos aos mortais e usava uma pena do seu pássaro para marcar os locais que protegia. Hércules destruiu seus sete templos e, antes de terminar sua vida mortal, aprisionou-a em um jarro de barro que entregou a Zeus. Depois disso, ele foi aceito como deus do Olimpo.Hera era muito vaidosa e sempre quis ser
Dioníso para os gregos e Baco para os romanos.Era o deus do vinho e da fertilidade. Filho de Zeus e uma mortal, foi alvo do ciúme de Hera, que matou sua mãe e transtornou o seu juízo. Assim, Dionísio vagueava pela terra, rodeado de sátiros e mênades. Era o símbolo da vida dissoluta. ------------------------------------------------------------------------------
POSEIDON Poisedon para os gregos e Netuno para os romanos.É o deus do mar e dos terremotos, foi quem deu os cavalos para os homens. Apesar disso, era considerado um deus traiçoeiro, pois os gregos não confiavam nos caprichos do mar.
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MARTE
sábado, 30 de janeiro de 2010
CECÍLIA MEIRELES
Alheias e nossas
Bando azul de andorinhas,
Oh! alto e baixo em círculos e retas acima de nós,
CECÍLIA MEIRELES
O menino quer um burrinho
das montanhas, das flores,
O menino quer um burrinho
(Quem souber de um burrinho desses,
Cecília Meireles
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
CECILIA MEIRELES
NA, na,
mas porque chora essa menina?
Pela flor do maracujá.
Mas, se eu lhe der uma conchinha,
a menina se calará?
Aána, aáni na na.
Na, na,
se eu lhe der a asa da andorinha,
a cantiga do sabiá?
Aáni, aáni, na na
Na, na,
nada disse: que esta menina
quer a flor do maracujá.
Na, na.
E ela a quer apanhar sozinha !
E chora que chora a menina
pela flor do maracujá.
Na na.
Cecília Meireles
Cecília Meireles - Obra Poética da Editora Nova Aguilar
(Você vai encontrar esse poema na página 738)
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
CECILIA MEIRELES
Chovem duas chuvas:
de perfume e nuvens
está no sonho?
ou na fronha?
Cecília Meireles
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
A BAILARINA
Cecilia Meireles Na Fundação Helena Antipoff
Cecília Benevides de Carvalho Meireles nasceu
na cidade do Rio de Janeiro em 7 de novembro de 1901, na Tijuca.
Rio de Janeiro na época do nascimento da Cecília
O começo da sua vida foi marcado por situações difíceis .
Seu papai Carlos Alberto morreu 3 meses antes dela nascer
e sua mamãe Matilde faleceu quando ela tinha 3 anos .
Mas ela não ficou sózinha, ela tinha uma avó muito especial chamada Jacinta.
Na casa havia um mundo encantado : o mundo dos livros !
Cecília já gostava dos livros antes mesmo de aprender a ler .
Cecília era uma ótima aluna, até ganhou uma medalha de ouro
das mãos do poeta Olavo Bilac.
já havia lançado o seu primeiro livro.
qual era o seu escritor preferido.
Ela respondeu que gostava de todos os escritores
que escreviam bem.
Mas Cecília gostava de um livro que ela julgava especial :
O DICIONÁRIO !
Além de escritora , professora, educadora,
Cecília também foi jornalista.
Faleceu no Rio de Janeiro no dia 9 de novembro de 1964 .