quarta-feira, 28 de outubro de 2009

VESTIBULAR FUNDAÇÃO HELENA ANTIPOFF 2009



ABERTA AS INSCRIÇÕES PARA O VESTIBULAR DA FUNDAÇÃO HELENA ANTIPOFF


VESTIBULAR ISEAT


1º semestre 2010


Cursos oferecidos
Pedagogia- 50 vagas manhã, 50 vagas noite
Letras - 50 vagas noite.
Educação física -50 vagas manha, 50 vagas noite.
Matemática - 50 vagas noite.
Ciencias biológicas- 50 vagas manhã.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Fundação Helena Antipoff


Dona Helena Antipoff 80 anos
Após ler no Jornal Estado de Minas, uma reportagem sobre a vida de Dona Helena, resolvi postar aquela, pois sou privilegiada por estudar na Faculdade fundada por esta psicóloga, educadora e guerreira.

Affonso Romano, escritor, poeta é o autor desta reportagem do dia 11 de Outubro de 2009, Jornal Estado de Minas.

Há algumas vantagens em ter certa idade.Você não maneja o twitter como um adolescente, mas pode dizer:Conheci Helena Antipoff.Isso não é pouca coisa.A idade também é uma tecnologia.Acabo de descobrir que 2009 tem alguma coisa a ver com 1929.Não, eu não havia nascido ainda, mas foi em 1929, há 80 anos, que Helena Antipoff aceitou o convite para trocar Genebra, onde trabalhava com Eduard Claparede, por Belo Horizonte.Ela poderia ir para o Egito, onde também a queriam. Mas aceitou o chamado do governo Antônio Carlos, e o ensino em Minas nunca mais foi o mesmo.Estou lendo uma entrevista virtual com Helena Antipoff, que Rogério Alvarenga fez, extraindo suas palavras de livros e entrevistas.Vou lhes garantir uma coisa: se alguém se dispusesse a escrever a biografia detalhada dessa russa excepcional, uma biografia minuciosa como essa que Benjamin Moser fez de Clarice Lispector, e que acaba de lançar nos Estados Unidos com grande êxito; se alguém recuperasse, num livro, a vida épica, dramática, lírica e exemplar de Helena Antipoff, teríamos o roteiro de magnífico filme, que retraçaria também a própria história do século 20: Rússia, Europa e Brasil. Mãos à obra, roteiristas de Minas!Aí está a história de seu pai – general do czar Nicolau II, primeiro aluno da Academia Militar, mas que acabou consertador de sapatos num lugar qualquer da Rússia.Aí está narrada a trajetoria da jovem Helena, que, tendo ido estudar em Paris, na Sorbonne, largou tudo para procurar o pai, caído em desgraça no caos revolucionario soviético. (Isso é mais emocionante que o cinematografico O resgate do soldado Ryan.).Aí estão também as peripécias para salvar e manter o marido, Victor, perseguido pelo governo e exilado em Berlim.Aí está narrado o período de fome e miséria, quando Daniel, filho de Helena com Victor, foi exposto na escola de medicina russa como exemplo de raquitismo.

E, no entanto, essa mulher excepcional, em plena tragédia do comunismo russo, consegue iniciar seu trabalho de educação de delinquentes, como eram chamados jovens perdidos nos bosques tosquiados como cordeiros ."É difícil imaginar o que passei no período de 1917 a 1921 – diz ela.Catava-se resina de árvore para saciar a fome.Armadilhas para pegar algum coelho".É difícil imaginar, penso eu, que intelectuais do mundo inteiro tenham, no século 20, iludido-se com a tragédia soviética.Vão dizer: o regime do czar era um horror.Mas não se combate um horror com outro horror, ou um erro com outro erro.E Helena chega a Minas.Aqui, um outro capítulo dessa vida romanesca, do Mar Báltico a Ibirité.Uma geração privilegiada a espera.E ela vai citando Marques Lisboa, Jeane Milde, Alda Lodi, Arduino Bolivar, José Lourenço, Alaíde Lisboa, Lúcia e Mário Casassanta, Guilhermino César, Fernando Magalhães Gomes, Lincoln Continentino, padre Negromonte, Olga Ullman, Elza de Moura. Sem contar Abgard Renault e Drummond, o qual também escreveu sobre ela.E ela narra seus primeiros dias naquela Belo Horizonte de 80 anos atrás:"Montei também meu próprio ritmo pessoal. Ao chegar à casa, vindo do trabalho, ia me deitar às 21h30.Das 23h às 4h, estudava e preparava aulas.Dormia das 4h às 6h, quando me preparava para chegar à escola às 7h.Pegava o bonde e descia na porta da escola.Tudo calmo.A cidade tinha 200 mil habitantes".Há pessoas que fazem história.Elegante, culta, simples, bem me lembro dela nas famosas festas do milho, na Fazenda do Rosário.Seu filho Daniel, também brilhante e modesto, deixou depoimentos sobre ela.Mas há muito, muito mais a contar.Escritores, roteiristas, mãos à obra!Pois uma personagem maravilhosa habitou algum tempo entre nós!Ter Helena Antipoff no Brasil e em Minas foi um luxo.o
http://esteemeujeito.blogspot.com/
Apos ter lido esta reportagem, encontrei-a no Blog da Kyria, desta forma agradeço a esta mulher sensível que me possibilitou a também postar.
Quem tiver a oportunidade de visitar a Fundação Helena Antipoff, encontrará ali o quarto e alguns objetos pessoais de sua fundadora, como também um de seus sonhos sendo realizado, uma Faculdade na zona rural, para que todos tivessem oportunidade de estudar.
Andrea.
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sábado, 17 de outubro de 2009

SAFO DA ILHA DE LESBOS


Após um trabalho da disciplina de Greco Latina, ministrado pela prof. Tereza da Fundação Helena Antipoff. Resolví postar informações, poemas e frases de Safo, primeira poetiza grega, que descrevia seus sentimentos mais íntimos, com tamanha sensibilidade que superou sua época. Suas obras foram queimadas em Roma devido ao contexto erótico.

Alguns fragmentos foram encontrados.A uma mulher amada
Tradução de Joaquim Fontes (fragmentos de um poema de Safo).
Ditosa que ao teu lado só por ti suspiro! Quem goza o prazer de te escutar, quem vê, às vezes, teu doce sorriso. Nem os deuses felizes o podem igualar.
Sinto um fogo sutil correr de veia em veia por minha carne, ó suave bem querida, e no transporte doce que a minha alma enleia eu sinto asperamente a voz emudecida.
Uma nuvem confusa me enevoa o olhar. Não ouço mais. Eu caio num langor supremo; E pálida e perdida e febril e sem ar, um frêmito me abala... eu quase morro... eu tremo

Análise do poema.
Neste poema Safo, descreve seus sentimentos mais íntimos como em outros. Dedicado a Átis uma aluna por quem Safo se apaixona. Descreve sua felicidade ao lado daquela que seu doce sorriso nenhum deus se igualaria pois é mais que divino, na citação; Nem os deuses felizes o podem igualar. Em toda segunda estrofe descreve o desejo como um fogo em seu corpo sentimento que a arrebata no terceiro verso; e no transporte doce que a minha alma enleia, e no terceiro verso descreve as sensações e o gozo em todo verso, novamente é arrebatada no segundo verso; Não ouço mais. Eu caio num langor supremo; no último verso é a satisfação do prazer que atinge o clímax; um frêmito me abala... eu quase morro... eu tremo. Mais uma vez Safo supera a época colocando em seus poemas sentimentos nunca descrito antes, principalmente por uma mulher. O poema é elegíaco de amor.
Frases atribuídas a Safo
Se a morte fosse um bem, os deuses não seriam imortais. Safo
Perante a cólera nada é mais conveniente do que o silêncio.Safo
O homem belo só o é quando o contemplam,
mas o homem sábio é belo mesmo quando ninguém o vê.Safo
Perante a cólera nada é mais conveniente do que o silêncio.Safo
Escolhí a poeta Safo por conseguir expressar sua arte, em tempos conturbados. Safo possuia uma escola para moças, onde lecionaria a poesia, dança e música - considerada a primeira "escola de aperfeiçoamento" da História. Ali as discípulas eram chamadas amigas e não alunas... E a mestra Safo, apaixona-se por suas amigas, todas... dentre elas, aquela que viria a tornar-se sua maior amante, Atis a favorita, que descrevia sua mestra como vestida em ouro e púrpura, coroada de flores. Mas Atis apaixona-se por um moço e, com ciúmes, Safo dedica-lhe os versos:






quinta-feira, 15 de outubro de 2009

SAFO DA ILHA DE LESBOS


Safo foi a primeira e a maior poetisa da Grécia em sua época. Nasceu em Eresos uma cidade da
ilha grega de Lesbos entre 630a.C e 612a.C., tendo mudado-se para Mitilene, sua capital e principal cidade, ainda menina.
Censurada na Idade Média, sua obra foi destruída em Roma o que restou de sua obra foram escassos fragmentos. Suas poesias relatava os sentimentos mais íntimos, o assunto principal de seus poemas sempre foi o amor avassalador.
Já em 593 a.C. foi deportados para a cidade de Pirra (também na ilha de Lesbos) por conspiração. Safo já tomava parte da vida pública aos 19 anos. O ditador Pitaco temendo-lhe a escrita, condenou-a a um exílio mais distante, fora da ilha de Lesbos. No exílio, em Pirra, consta que Alceu tenha lhe enviado um convite amoroso: "Oh pura Safo, de violetas coroada e de suave sorriso, queria dizer-te algo, mas a vergonha me impede." Não se sabe se este affair teve conseqüências, mas que Safo respondera-lhe, então: "Se teus desejos fossem decentes e nobres e tua língua incapaz de proferir baixezas, não permitirias que a vergonha te nublasse os olhos - dirias claramente aquilo que desejasses". Alceu dedicou-lhe muitas poesias.
Por volta de 591 a.C. parte para a Sicilia e se casa com um rico comerciante que, falecendo em breve, deixou-lhe uma rica herança e uma filha, Cleis que a mãe assim definia: "dourada flor que eu não trocaria por toda a Lídia, nem pela formosa Lesbos".
Após cinco anos exilada, volta para Lesbos, onde logo se torna a líder da sociedade local, no plano intelectual. Sedutora, não dotada da beleza na concepção grega da época embora Sócrates a houvesse denominado "A Bela” Safo era baixa e magra, olhos e cabelos negros, e de refinada elegância, viúva e vivendo numa sociedade não tinha regras morais como hoje se concebem. Concebeu Safo uma escola para moças, onde lecionaria a poesia, dança e música - considerada a primeira "escola de aperfeiçoamento" da História. É um tanto controversa no que se diz a seu respeito, uma educadora de jovens moças para o casamento e relações amorosas com estas na ilha de Lesbos.


A uma mulher amada
Tradução de Joaquim Fontes
(fragmentos de um poema de Safo).
Ditosa que ao teu lado só por ti suspiro!
Quem goza o prazer de te escutar,
quem vê, às vezes, teu doce sorriso.
Nem os deuses felizes o podem igualar.
Sinto um fogo sutil correr de veia em veia
por minha carne, ó suave bem querida,
eu sinto asperamente a voz emudecida.
Uma nuvem confusa me enevoa o olhar.
E pálida e perdida e febril e sem ar,
... eu quase morro... eu tremo

Análise do poema.

Neste poema Safo, descreve seus sentimentos mais íntimos como em outros.Eu-lírico individual, o poema está na primeira pessoa citado em vários versos como "eu sinto asperadamente a voz emudecida" Dedicado a Átis uma aluna por quem Safo se apaixona. Descreve sua felicidade ao lado daquela que seu doce sorriso nenhum deus se igualaria pois é mais que divino, na citação; "Nem os deuses felizes o podem igualar". Em toda segunda estrofe descreve o desejo como um fogo em seu corpo sentimento que a arrebata no terceiro verso; e no transporte doce que a minha alma enleia, e no terceiro verso descreve as sensações e o gozo em todo verso, novamente é arrebatada no segundo verso;' Não ouço mais. Eu caio num langor supremo; no último verso é a satisfação do prazer que atinge o clímax; um frêmito me abala... eu quase morro... eu tremo". Mais uma vez Safo supera a época colocando em seus poemas sentimentos nunca descrito antes, principalmente por uma mulher. O poema é elegia de amor.
Análise feito por Andréa.
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quarta-feira, 14 de outubro de 2009

POESIA LÍRICA GREGA

Em uma época conturbada de conflitos sociais, guerras entre Estados, suge por todo mundo Grego uma intensa produção poética, na qual por vezes, está presente o eco das lutas políticas, desenvolvimento social da polis, è no período arcaico que toda poesia é produzida . Entre 650 e 450 a.C foram compostos na Asia Menor (com Calino de Efésio, Minnermo de Colofon, Hiponax de Mileto), nas ilhas ( Arquíloco é de Paros, Safo e Alceu são de Lesbos), mas também na propria Grecia (com Álcman, em Esparta, Sólon em Atenas, Teognis em Mégara, Píndaro em Tebas), poemas muitas vezes breves que rompia com a solenidade do estilo épico.
Os poema líricos eram cantados, geralmente acompanhado pelo instrumento lira (donde vem o nome “lírica” dado a esta poesia pelos gramáticos alexandrinos) e também a flauta, porém esta forma de expreção o canto vem bem antes da epopéia, pois a Odisséia foram hinos cantados e organizados por Homero.
A dimensão musical é breves que caracterisa esta poesia, e não a expressão de sentimentos próprios para sucitar a emoção. Os Gregos distinguiram a poesia cantada da recitada como a epopéia, nunca opuseram ao gênero lírico (cantado) ao gênero dramático, pelo contrário eles utilizavam a composição dos cantos como parte essencial a arte dramática.
Os poemas líricos que chegaram até nós são poucos, possuímos apenas fragmentos. Todos os poemas foram escritos no sec 650 a 450 a.C. Os poemas completos são raros antes de Píndaro sec. V.
Para os antigos a poesia Lírica se reduzia a nove nomes; Alceu, Safo e Anacleonte que compuseram a monódia (poemas cantados a solo), Álcman, Estesícoro, Íbico, Simónides, Baquílides e Píndaro, cerebres pela suas grandes composições lírica coral.
Desta forma a poesia “mélica” assim chamada, se dividiu em duas; a poesia cantada: iambo, poesia satírica recitada com um tom pessoal a alegria de viver, acompanhados por instrumentos de corda. O poeta iâmbico mais antigo é Arquíloco, e elegia (declamada em canto litúrgico em banquetes fúnebres e enterro), Arquíloco de Paros foi também o primeiro poeta grego a usar a elegia de uma forma mais pessoal. Estas poesias podem ser subdvididas em: guerreira, amorosa, as de idéias moraes e filosóficas e guinômica (questões políticas).
A poesia lírica não procura tornar heróico um passado longíquo, pelo contrário, ela empenha-se, frequentemente, nas lutas de seu tempo é uma poesia presente e atual. Trata-se de uma poesia de primera pessoa: da-se como discurso de um “eu”que se dirige a um indivíduo ou a um grupo
A poesia lírica acompanhava, a lira. As formas foram então se diversificando; variedades e novas técnicas surgiram, como: a ode, a elegia, os epitáfios, as canções, as baladas e outras mais que se desenvolveriam posteriormente como o soneto, e o madrigal.
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domingo, 11 de outubro de 2009

Museu Histórico Abilio Barreto


Atividade pedido pela disciplina AACC, ministrada pela prof. Katia, da Fundação Helena Antipoff.





Hoje dia 10 de outubro de 2009, estive presente no Museu Abílio Barreto, inaugurado 18/02/1943.
Abílio Barreto era funcionário público do arquivo geral, quando teve a idéia de reunir artefatos da historia Belo Horizonte e criar um museu, a princípio não foi bem visto, por se tratar de uma cidade muito nova, no governo de Otacílio Negrão de Lima. Mesmo assim Abílio Barreto não desistiu e continuou sua busca e organizou objetos e utensílios desta historia. A coleção do interesse de Abílio Barreto se dividiu em dois universos, os artefatos relacionados com o antigo Curral Del Rei e a construção e fundação da nova Capital.
No governo de Juscelino Kubitschek, Abílio Barreto foi convidado a dirigir o núcleo de historia com o acervo que possuía, os dois possuíam uma visão futurística do museu, sabendo que já estavam começando muito tarde.
O museu possui muitas fotos, poucos utensílios, algumas réplicas com materiais recicláveis, uma Maria Fumaça em tamanho real e um bondinho, que circulava no centro de Belo Horizonte.
O museu funciona no Casarão que em 1894 era a Fazenda Córrego do Leitão, em 1898 abrigou a secretaria da agricultura, em 1898 sediou a secretaria de agricultura, em 1943 foi inaugurado o Museu de Historia e tombado como Patrimônio Histórico e Artístico em 1951.A chegada dos bandeirantes se deu no ano de 1701 e chamou aquele lugar de Fazenda do Cercado, depois Curral Del e atualmente a Grande Capital Belo Horizonte.
Conhecer um pouco de nossa historia nos faz bem, e questionar o que estamos fazendo para melhorar e conservar o patrimônio histórico. Foi um passeio agradável ao museu que recebeu o nome de Abílio Barreto no ano de 1968 em homenagem ao seu idealizador.
Sugiro este passeio às pessoas que querem conhecer a história de Belo Horizonte, pois fazemos parte dela e saber que como pessoas tão simples como um funcionário público (Abílio Barreto) podem fazer parte significativa em nossa história.


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